Vivo na Andaluzia e estou à procura de emprego no Algarve
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Como encontrar um emprego no país vizinho
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À procura de emprego
Perguntas e respostas relacionadas com a procura de emprego no Algarve
Busco trabajo en el Algarve
As cartas de candidatura, quer na resposta a um anúncio quer na apresentação de uma candidatura espontânea, são normalmente curtas e simples, nunca mais que o equivalente a uma página A4. O conteúdo deve evidenciar (por exemplo, através de palavras-chave) a relação da sua experiência, qualificações e expetativas com o perfil profissional pretendido pelo empregador, anexando-se um Curriculum Vitae (CV). Estas cartas são cada vez mais substituídas pelo próprio texto do e-mail, ao qual se anexa o CV.
Cópias de certificados de habilitações apenas são solicitadas mais tarde, na altura do recrutamento propriamente dito. Em média, o processo de recrutamento pode demorar cerca de 1 a 2 meses (dependendo da complexidade da função e da urgência no preenchimento da vaga).
Os formulários de candidatura são bastante usados (sobretudo em formato “online”), para candidatos com ou sem qualificações, em modelos muito diversos. Alguns estão bastante padronizados, enquanto outros se centram mais sobre a experiência profissional anterior e usam perguntas de resposta aberta. As perguntas padrão cobrem dados pessoais, educação, experiência e o conhecimento de idiomas.
Um CV português, de uma maneira geral, é apresentado por ordem cronológica inversa (começando pelas experiências e qualificações adquiridas mais recentemente), com 1 a 2 páginas. O modelo funcional (para profissionais com experiências diversificadas) e o modelo infográfico (em 1 página, sobretudo para jovens com menor experiência profissional) são também cada vez mais utilizados. A inclusão de fotografia é muitas vezes valorizada.
Na sua estrutura, deve incluir os seguintes elementos: 1. dados pessoais e de contacto (local de residência – não morada completa, mas cidade e país, telemóvel e/ou telefone, e-mail, página no LinkedIn, endereço de Skype, etc.); 2. experiência profissional; 3. educação (nível máximo de escolaridade); 4. formação profissional (categoria distinta da educação inicial; indicar os cursos de formação, estágios e eventual referência a carteira profissional / inscrição em Ordem Profissional, quando aplicável); 5. outros conhecimentos (de línguas estrangeiras, de informática; referência à carta de condução, se for requisito da oferta); 6. atividades de lazer / interesses pessoais (opcional).
Outra ferramenta cada vez mais utilizada são os vídeo-CVs ou vídeos de apresentação pessoal, podendo ser enviados por iniciativa do candidato ou solicitados pelo empregador ou recrutador, em alguns processos de recrutamento específicos.
Após a candidatura a uma posição (através de e-mail, formulário de candidatura ou carta), a entrevista é o passo seguinte, sendo a principal técnica de seleção. Nesta, os entrevistadores valorizam mais a experiência profissional, a formação profissional, conhecimentos relativos à empresa e ao seu principal setor de atividade e as suas competências (técnicas, organizativas, sociais). Pode levar para a entrevista alguns documentos, nomeadamente diplomas, comprovativos de experiências anteriores (certificados de trabalho), recomendações de antigos empregadores e outros documentos que considere poderem valorizá-lo/a – mas apenas deve apresentá-los se solicitado por quem o/a entrevista.
No seguimento da pandemia, a adesão a entrevistas de seleção por videochamada por parte das empresas é crescente – e é uma tendência que veio para ficar. Aplicam-se os mesmos requisitos, por regra, que nas entrevistas presenciais – sendo em acréscimo aconselhado aos candidatos que acautelem atempadamente o acesso aos meios tecnológicos necessários (computador com câmara ou webcam, auscultadores com microfone, acesso estável a internet) e reservem espaço com alguma privacidade.
Na entrevista (mesmo quando “online”), uma aparência pessoal cuidada (roupas, corte de cabelo, etc.) pode ser importante. Evite, por exemplo, a utilização de “piercings” e a visibilidade de tatuagens.
O uso de testes psicotécnicos ainda é comum em Portugal em empresas de maior dimensão ou quando o recrutamento é efetuado por agências de recrutamento / consultores de seleção e recrutamento.
Testes de aptidão e psicométricos são normalmente usados para candidatos a níveis intermédios de gestão. A grafologia é usada em alguns casos (não é necessária a permissão prévia dos candidatos).
Para algumas funções, podem ser solicitados exames médicos antes da contratação. O médico responsável só pode declarar se o/a candidato/a preenche os requisitos médicos para a tarefa a desempenhar.
Hiperligações:
Título/nome | URL |
Iefponline Como procurar emprego | https://iefponline.iefp.pt/IEFP/comoprocuraremprego.jsp |
Excetuando alguns segmentos do mercado, como o “Customer Service” ou as Tecnologias de Informação, tenha em atenção que não é fácil encontrar emprego em Portugal se não tiver conhecimentos da língua portuguesa.
Antes de decidir viajar para Portugal para procurar emprego, contacte os serviços EURES no seu país, que poderão dar-lhe informações atualizadas sobre a situação do mercado de trabalho em Portugal.
Se já se encontra em Portugal, pode procurar emprego em:
– Serviços de emprego
O serviço público de emprego no Continente (IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.) tem uma rede de 83 serviços locais de emprego (endereços e contactos disponíveis em www.iefp.pt/redecentros). Pode inscrever-se num serviço de emprego e informar-se sobre ofertas de emprego disponíveis em todo o país. Para tal, tem que apresentar cartão de cidadão/bilhete de identidade ou, se for cidadão de um país do Espaço Económico Europeu (EEE) ou Suíça, documento de identidade ou passaporte válidos no seu país.
Se, para além do passaporte (ou documento de identidade do seu país) válido, tiver um Número de Identificação da Segurança Social portuguesa (NISS) e senha de acesso à Segurança Social Direta, pode também inscrever-se e aceder a oportunidades de emprego disponíveis no iefponline (https://iefponline.iefp.pt/).
Se estiver na Madeira, pode inscrever-se no Instituto de Emprego da Madeira (www.iem.madeira.gov.pt). Se estiver nos Açores, pode inscrever-se “online” ou presencialmente num dos Centros de Qualificação e Emprego da Direção Regional de Qualificação Profissional e Emprego (https://emprego.azores.gov.pt/).
– Empresas de trabalho temporário
Aceitar um trabalho temporário pode ser um primeiro passo para encontrar um trabalho mais estável. Pode, para esse efeito, recorrer a uma empresa de trabalho temporário, que cede os seus trabalhadores a outras empresas.
A identificação das empresas de trabalho temporário autorizadas a exercer esta atividade em Portugal é regularmente atualizada no portal do IEFP em www.iefp.pt/empresas-trabalho-temporario.
– Internet: bolsas de emprego
Existem diversos websites onde os empregadores portugueses divulgam as suas ofertas de emprego. Encontra em Tópicos Relacionados os websites mais utilizados.
– Redes sociais
Os empregadores e empresas de recrutamento em Portugal utilizam crescentemente plataformas como o LinkedIn para encontrar potenciais candidatos, sobretudo nos segmentos com qualificações superiores. Garantir uma presença (cuidada) no LinkedIn – e nas redes sociais em geral – é cada vez mais importante para assegurar que o seu perfil está a ser visto e acessível a potenciais empregadores e recrutadores.
– Imprensa escrita
Embora cada vez menos, as empresas portuguesas ainda utilizam a imprensa nacional e regional para divulgarem as suas necessidades de recrutamento em vários setores de atividade. Os jornais nacionais mais utilizados são: o Jornal de Notícias, o Correio da Manhã e o Público, que publicam diariamente ofertas de emprego em vários setores de atividade. O jornal Expresso publica semanalmente ofertas de emprego para quadros e técnicos qualificados, executivos e consultores. Estes jornais dispõem também de versões on-line das suas secções de Classificados ou de Emprego, em bolsas de emprego facilmente pesquisáveis.
– Candidaturas espontâneas
Muitos dos postos de trabalho disponíveis não são anunciados. A candidatura espontânea continua a ser uma das formas utilizadas para dar a conhecer as suas competências junto dos empregadores – seja por e-mail, on-line (no website da empresa) ou através de abordagem nas redes sociais (LinkedIn, sobretudo).
Hiperligações:
Os empregadores da região sentem dificuldades em recrutar:
- No setor da Saúde, médicos, enfermeiros e assistentes hospitalares ou equivalentes;
- Trabalhadores agrícolas especializados na apanha de fruta, nomeadamente de frutos vermelhos (framboesas) em épocas específicas do ano, sobretudo de fevereiro a junho;
- Nas profissões associadas às TIC e nas áreas da engenharia eletrónica;
- profissionais nas áreas da hotelaria, restauração e turismo.
O conhecimento do português é indispensável para a generalidade dos postos de trabalho. O conhecimento do inglês, do francês, do espanhol e/ou do alemão poderá constituir uma vantagem na área da Hotelaria e Restauração e para as profissões que requerem contacto com o público
O total da população (com 16 e mais anos) na região do Algarve era de 364,6 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE, 1º trimestre 2023), o que representou um pequeno decréscimo face aos trimestres anteriores, tendo a população empregada diminuído também, quer em relação ao trimestre homólogo quer ao anterior.
A taxa de desemprego foi de 7,2%, a mais alta desde o 3º trimestre de 2021, o que significou um aumento, sobretudo face ao trimestre anterior (6,3%). Contudo, é expectável que este valor venha a baixar nos próximos trimestes, sobretudo com a chegada do verão e do aumento do emprego sazonal.
É de sublinhar as características habitualmente sazonais do desemprego nesta região. A pressão originada por centenas de milhares de turistas que anualmente visitam o algarve, sobretudo entre junho e setembro, desencadeia por regra uma aceleração na atividade turística e hoteleira, que se traduz num crescimento das necessidades de recrutamento no comércio e serviços, contribuindo para a recuperação do emprego durante este período – sendo seguido por uma diminuição abrupta no trimestre seguinte.
No final de maio de 2023, estavam inscritos nos Serviços de Emprego da região 10.478 desempregados, dos quais 30,5% estavam em desemprego de longa duração, mas apenas 9,8% tinham menos de 25 anos (o que corresponde ao peso relativo mais baixo de jovens desempregados inscritos do país).
Relativamente à evolução da população empregada por setores de atividade, e comparativamente com o 1º trimestre de 2022, evidencia-se o aumento do emprego no Comércio e reparação de veículos, na Construção e nas Atividades administrativas e dos serviços de apoio. De facto, 82% da população empregada nesta região concentra-se no setor dos serviços, dos quais 33% no Comércio e no Alojamento e Restauração e 25% no Setor Público (Administração pública, defesa e segurança social; Educação; Atividades de saúde humana e apoio social).
A realidade do emprego no Algarve é ainda de fraca intensidade em conhecimento, forte concentração em serviços pessoais e um peso ainda muito significativo do trabalho (e desemprego) não qualificado.
A estrutura empresarial é constituída (à exceção do setor da Hotelaria) quase exclusivamente por pequenas e microempresas, com recursos humanos não muito qualificados.
Todavia, esta região tem vindo a revelar uma melhoria no nível de educação da sua população ativa, tendo o peso relativo da população com ensino superior melhorado face às outras regiões, mantendo-se, contudo, abaixo da média nacional. A Universidade do Algarve é um pólo crítico de desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, com forte ligação ao tecido empresarial. Uma Universidade dinâmica, que responde às estratégias de desenvolvimento da região, através da promoção de áreas de ensino e de investigação para as fileiras produtivas de maior relevo no Algarve.
A estrutura económica do Algarve assenta em 6 setores estratégicos associados aos recursos naturais da região: hotelaria, restauração e turismo, saúde, TIC, atividades criativas, agroalimentares e atividades marítimas.
Grande parte das empresas dedica-se ao comércio, às atividades de “rent a car” e também ao alojamento e restauração, o que reforça o peso significativo da atividade turística como elemento polarizador do desenvolvimento endógeno do Algarve.
Os movimentos transfronteiriços na área de fronteira com Espanha (com a região da Andaluzia) são ainda pouco significativos, sobretudo atendendo à semelhança da estrutura económica das duas regiões. Maioritariamente, os trabalhadores fronteiriços portugueses que trabalham na Andaluzia fazem-no nos setores de Hotelaria e Restauração, Conservas de Peixe e Agricultura.
Links:
Nome | URL |
Instituto do Emprego e Formação Profissional: indicadores sobre o mercado de emprego | https://www.iefp.pt/estatisticas |
Instituto Nacional de Estatística | http://www.ine.pt |
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve | http://www.ccdr-alg.pt/ |
Observatório das Dinâmicas Regionais do Algarve | https://www.ccdr-alg.pt/site/info/observatorio-das-dinamicas-regionais |
Estágio / formação
Perguntas e respostas sobre formação e estágios em empresas do Algarve
Prácticas en el Algarve
Definição
Em Portugal, existem diversos tipos de estágios. Desde logo, devem distinguir-se:
- Os estágios profissionais, que consistem num período de experiência profissional numa entidade com vista à aquisição de novas competências que reforcem a empregabilidade do estagiário e as suas probabilidades de encontrar emprego (por regra, visando a inserção de jovens no mercado de trabalho – podendo também ser utilizados para a reconversão profissional de adultos desempregados);
- Os estágios curriculares, organizados por instituições de ensino / formação (profissional ou superior), cuja frequência condiciona a conclusão com aproveitamento de alguns cursos, contribuindo para a sua avaliação.
No âmbito dos estágios profissionais, existem alguns programas organizados por entidades públicas e/ou com apoios financeiros públicos. Destacam-se os seguintes:
- Programa de estágios ATIVAR: estágios em Portugal, em entidades privadas com ou sem fins lucrativos, para candidatos com níveis de qualificação do 3 ao 8, com a duração de 9 meses (até 12 meses, em casos excecionais devidamente identificados), organizados pelo IEFP – serviço público de emprego do Continente;
- Programa INOV Contacto: estágios em contexto internacional, em entidades privadas com ou sem fins lucrativos, com sede ou estabelecimento noutros países da Europa / do mundo, para candidatos com nível de qualificação superior (6 ou 7) concluído, com a duração de entre 6 a 9 meses, organizados pela AICEP – Agência para a promoção do Investimento e Comércio Externo de Portugal; é requisito essencial a fluência em inglês e português, sendo altamente valorizado o conhecimento de outros idiomas (como o alemão, o francês, o espanhol ou o mandarim);
- Programa PEJENE: estágios profissionais de curta duração (2-3 meses), por regra durante o verão, em Portugal, para jovens a frequentar um curso de ensino superior, visando proporcionar-lhes uma experiência em contexto de trabalho, organizados pela Fundação para a Juventude;
- Programa de estágios da Administração Pública: estágios profissionais em organismos de administração direta ou indireta do Estado português, a nível central ou local, com a duração de 9 meses, para candidatos que tenham concluído (pelo menos) a licenciatura; são organizados em colaboração entre o INA – Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, e a ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, sendo divulgados na Bolsa de Emprego Público.
Nestes programas, o estagiário recebe uma bolsa mensal que pode ser variável de acordo com o nível de qualificação (excetuando no programa PEJENE, pela muito curta duração dos estágios) e também um subsídio de refeição idêntico ao dos restantes trabalhadores (ou fornecimento de refeição em espécie, se for essa a prática da entidade) – para além de estar coberto por um seguro de acidentes de trabalho, pago pela entidade promotora.
É importante referir que estes programas públicos têm sempre como requisito de acesso a residência legal em Portugal aquando da candidatura.
Para além destes Programas, algumas empresas, multinacionais e/ou de grande dimensão, organizam programas de estágios / “trainees”, com financiamento próprio e organizados de acordo com as suas necessidades e interesses.
Qualquer empresa, independentemente da sua dimensão, pode proporcionar um estágio profissional (mesmo que não financiado no âmbito destes programas), desde que respeitando as seguintes regras, previstas em quadro legal específico:
- Duração máxima do estágio: 12 meses – ou excecionalmente até 18 meses, quando a conclusão do estágio seja requisito obrigatório para o acesso ao exercício de uma determinada profissão (por exemplo, advogado);
- Assinatura de contrato de estágio (entre o estagiário e a entidade promotora): obrigatório, sujeito à forma escrita, devendo conter alguns elementos mínimos de informação;
- Horário diário e semanal; descansos, faltas e feriados; e segurança e saúde no trabalho: semelhantes ao regime aplicado à generalidade dos trabalhadores ao serviço da entidade promotora;
- Supervisão / orientação de estágio: obrigatória a designação de um orientador, que não deve acompanhar mais de 3 estagiários em simultâneo; desejável a definição de um plano de estágio;
- Pagamento de subsídio de estágio: nunca inferior ao valor do Indexante dos Apoios Sociais (em 2022, de €443,20 por mês); este pagamento pode ser dispensado apenas no caso de estágios de muito curta duração (inferior a 3 meses);
- Pagamento de subsídiode refeição (ou refeição fornecida pela entidade), de acordo com a prática para restantes trabalhadores da entidade promotora;
- Seguro de acidentes pessoais: contratado em benefício do estagiário, deve cobrir riscos de eventualidades direta ou indiretamente relacionadas com as atividades no decurso do estágio e no trajeto entre a residência e o local de estágio;
- Contribuições para a segurança social: são devidas (retenção na fonte pela entidade promotora), em condições similares às dos contratos de trabalho;
- Condições de suspensão ou rescisão do contrato, conforme previstas nos artigos 11º e 12º do Decreto-Lei nº 66/2011, de 1 de junho, que enquadra legalmente o funcionamento dos estágios profissionais em Portugal.
Os Programas acima referidos, de âmbito público ou privado, para além das suas especificidades próprias, estão também em conformidade com estas regras.
Mais informação sobre estágios em Portugal: https://eportugal.gov.pt/pt/cidadaos-europeus-viajar-viver-e-fazer-nego…
Eligibilidade
Requisito comuma todos os Programas com financiamento público: candidatos devem ter residência legal em Portugal (independentemente da nacionalidade)
Critérios aplicáveis a cada Programa:
Estágios ATIVAR
Desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do IEFP, numa das seguintes situações:
- Jovens entre os 18 e os 30 anos (inclusive), com nível de qualificação entre 3 e 8;
- Candidatos entre os 31 e os 45 anos, desempregados há mais de 12 meses e à procura de novo emprego, desde que tenham obtido nível de qualificação entre 3 e 8 há menos de 3 anos ou se encontrem inscritos em Centros Qualifica, no caso de terem uma qualificação de nível 2 ou 3;
- Candidatos com mais de 45 anos, desempregados há mais de 12 meses, que se encontrem inscritos em Centros Qualifica (com nível de qualificação 2 ou 3) ou possuam nível de qualificação de 4 a 8;
- Candidatos que integrem famílias monoparentais;
- Candidatos em que o cônjuge / parceiro esteja também inscrito como desempregado no IEFP;
- Cidadãos com Estatuto de Cuidador Informal (que tenham prestado cuidados enquanto cuidador informal principal);
(para as seguintes situações, a duração do estágio pode ser alargada até 12 meses)
- Candidatos com deficiência e/ou incapacidade;
- Vítimas de violência doméstica;
- Refugiados;
- Cidadãos em situação de sem-abrigo;
- Xx-reclusos e/ou cidadãos que cumpram / tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas da liberdade;
- Toxicodependentes em processo de recuperação.
INOV Contacto
- Idade até 29 anos, inclusive, à data de início do estágio;
- Qualificação superior concluída (em qualquer área de formação académica);
- Não estar a trabalhar, a estudar ou em formação (a partir da data de aceitação de convite para integrar o Programa);
- Fluência em português e em inglês (certificação de nível de conhecimentos na língua inglesa: mín. C1).
PEJENE
- Jovens estudantes a frequentar qualquer ano do ensino superior público, privado ou cooperativo (CTeSP – Cursos Técnicos Superiores Profissionais, Licenciatura, Mestrado, Mstrado Integrado ou Pós-Graduação).
Estágios da Administração Pública
- Jovens à procura do primeiro emprego ou de novo emprego;
- Com qualificação de nível superior (mínimo de licenciatura);
- Com até 30 anos à data de início do estágio (ou 35 anos, se portadores de deficiência ou incapacidade igual ou superior a 60%).
Execução
O quadro legal existente em Portugal para os estágios profissionais, publicado em 2011, está em conformidade com a maior parte das orientações do Quadro de Qualidade para os Estágios, regulando aspetos como:
- A duração;
- A obrigatoriedade do contrato de estágio;
- O horário; dias de descanso, faltas e feriados;
- Segurança e saúde no trabalho;
- Supervisão / orientação;
- Subsídio de estágio;
- Subsídio de refeição;
- Seguro de acidentes de trabalho;
- Segurança social;
- Condições de suspensão ou rescisão do contrato;
Conferindo deste modo clareza às condições em que as empresas podem recorrer à figura do estágio profissional.
Excetuam-se as recomendações:
- Da duração máxima do estágio (em Portugal, de 12 meses – podendo ir até 18 meses, no caso de estágios cuja conclusão condicione o acesso ao exercício de uma determinada profissão, normalmente regulada; no Quadro de Qualidade, a recomendação seria para um limite de 6 meses) e
- Do limiar mínimo do subsídio de estágio (que, em Portugal, corresponde ao Indexante dos Apoios Sociais, de €443,20 em 2022 – atualmente inferior ao salário mínimo nacional – de €705/mês – e ao montante definido como limiar de pobreza para Portugal – de €554,40/mês, em 2020),
Que são contudo justificadas pelas especificidades do mercado de trabalho português.
Os programas de estágios profissionais com financiamento público, embora tenham os seus quadros legais específicos, estão em linha com as regras definidas por este quadro legal mais abrangente.
Mais informação sobre estágios em Portugal: https://eportugal.gov.pt/pt/cidadaos-europeus-viajar-viver-e-fazer-nego…
Condições de vida e de trabalho
O quadro legal geral dos estágios profissionais garante um conjunto de condições mínimas de trabalho:
- Horário diário e semanal; descansos, faltas e feriados; e segurança e saúde no trabalho: semelhantes, no caso dos estagiários, ao regime aplicado à generalidade dos trabalhadores ao serviço da entidade promotora;
- Pagamento de subsídio de estágio: nunca inferior ao valor do Indexante dos Apoios Sociais (em 2022, de €443,20 por mês); este pagamento pode ser dispensado apenas no caso de estágios de muito curta duração (inferior a 3 meses);
- Pagamento de subsídiode refeição (ou refeição fornecida pela entidade), de acordo com a prática para os restantes trabalhadores da entidade promotora;
- Seguro de acidentes pessoais: contratado em benefício do estagiário, deve cobrir riscos de eventualidades direta ou indiretamente relacionadas com as atividades no decurso do estágio e no trajeto entre a residência e o local de estágio;
- Contribuições para a segurança social: são devidas (retenção na fonte pela entidade promotora), em condições similares às dos contratos de trabalho – dando igualmente direito à cobertura dos mesmos riscos sociais que os restantes trabalhadores contribuintes.
Mais informação sobre estágios em Portugal: https://eportugal.gov.pt/pt/cidadaos-europeus-viajar-viver-e-fazer-nego…
Onde posso encontrar oportunidades de estágio?
No que respeita às oportunidades no âmbito dos programas financiados, pode encontrar mais informação sobre oportunidades, quando os períodos de candidatura estejam abertos, em:
- Estágios ATIVAR: https://iefponline.iefp.pt/ (selecionar Ofertas de estágio; e… para se candidatar, tem de estar inscrito como candidato no IEFP)
- INOV Contacto: www.inovcontacto.pt (as oportunidades apenas são disponibilizadas mediante candidatura ao programa)
- PEJENE: https://ms.fjuventude.pt/pejene2022/candidaturas-jovens-escolha.php?estagiariotemp=11795
- Estágios da Administração Pública: www.bep.gov.pt/Pages/Estagios/EstagiAPXXI/
Quanto a outras oportunidades de estágio (incluindo programas de “trainees” de algumas empresas), existem várias bolsas de emprego que dispõem de uma opção de pesquisa caracterizada de estágios profissionais.
Para além das já listadas na secção Como procurar emprego, sugerimos a consulta de www.estagiar.pt.
Financiamento e apoio
Todos os programas com financiamento público prevêem apoios financeiros, que são em alguns casos variáveis consoante a duração e o formato do programa e o nível de qualificação do estagiário. Pode encontrar mais informação aqui:
- Estágios ATIVAR: www.iefp.pt/estagios – selecionar Apoios aos Estagiários;
- INOV Contacto: https://www.inovcontacto.pt/sou-candidato#scEstagio – ver Remuneração e outros Benefícios;
- PEJENE: https://www.fjuventude.pt/pt/pejene-estudantes – sendo estágios de curta duração (2-3 meses), as entidades de acolhimento não são obrigadas a pagar bolsa de estágio (embora algumas o façam); contudo, é devido o pagamento de subsídios de refeição e de transporte, por parte das empresas;
- Estágios da Administração Pública: www.bep.gov.pt/Pages/Estagios/EstagiAPXXI/ – bolsa de estágio mensal de €1.007,49 (sobre a qual incidem descontos para Segurança Social e IRS) e subsídio de refeição.
Relativamente a outros programas de estágios / “trainees” e/ou oportunidades de estágio, os montantes pagos (pelas entidades promotoras) devem respeitar o estabelecido no quadro legal geral para os estágios profissionais.
São sempre devidos pelo menos subsídio de refeição (ou refeição em espécie) e seguro de acidentes de trabalho – sendo que, apenas no caso de estágios com duração inferior a 3 meses, poderá não haver lugar ao pagamento de bolsa de estágio. Nos restantes casos, estágios com duração de 3 a 12 / 18 meses, a bolsa de estágio será no mínimo de montante correspondente ao valor do Indexante dos Apoios Sociais em vigor (de €443,20/mês em 2022).
Onde posso publicar oportunidades de estágio?
No que respeita aos programas com financiamento público em que as entidades promotoras são do setor privado, a divulgação das oportunidades está por regra associada à candidatura ao respetivo Programa. A candidatura é efetuada em:
- Estágios ATIVAR: https://iefponline.iefp.pt/ – consulte guia de apoio à candidatura;
- INOV Contacto: https://www.inovcontacto.pt/sou-empresa#Candidatura;
- PEJENE: http://ms.fjuventude.pt/pejene2022/
Para outros programas de estágios / “trainees” e/ou oportunidades de estágio, muitas das bolsas de emprego listadas na secção Como procurar emprego dispõem da opção de registo de oferta de estágio. Aconselhamos também a consulta de www.estagiar.pt.
Financiamento e apoio
Os estágios ATIVAR e o INOV Contacto prevêem apoios financeiros às entidades de acolhimento, no co-financiamento das bolsas de estágio e de outros apoios devidos. Pode encontrar mais informação aqui:
- Estágios ATIVAR: https://www.iefp.pt/estagios?tab=estagios-ativar-pt_apoios-as-entidades…;
- INOV Contacto: https://www.inovcontacto.pt/sou-empresa – ver Remuneração e Benefícios;
O programa PEJENE não prevê qualquer apoio financeiro às entidades de acolhimento.
Formación en el Algarve
Quadro jurídico
Existem cursos de aprendizagem em Portugal há mais de 30 anos, inspirados no sistema dual alemão e no Apprentissage francês. Mais recentemente, o Sistema Nacional de Qualificações, criado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, definiu os cursos de aprendizagem como uma formação profissional inicial, centrada na integração no mercado de trabalho, mas permitindo também a continuação dos estudos.
Estes cursos, regulamentados pela Portaria nº 1497/2008, de 19 de dezembro, têm uma duração de cerca de 2,5 anos, sob a tutela do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Esta oferta consiste numa proposta de qualificação profissional, com equivalência ao 12.º ano (nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações), destinada a jovens com idades entre os 15 e os 24 anos, contribuindo assim para aumentar os seus níveis de empregabilidade, de inclusão social e profissional. Além disso, quando concluída com êxito, permite aos jovens continuarem os seus estudos/formação melhorando o seu nível de escolaridade através do ensino superior ou de outras vias de ensino.
Descrição dos sistemas
Este modelo centra-se na aquisição de conhecimentos, habilitações, competências e valores, através do desenvolvimento por parte dos formandos de tarefas predominantemente práticas, aliando o conhecimento teórico com a experiência desenvolvida nas empresas (aprender fazendo), e valorizando a contribuição das empresas como espaços de aprendizagem, onde tem lugar 40% da duração total do curso, contribuindo para ajustar o perfil das competências dos formandos às necessidades reais do mercado de trabalho.
Principais características:
- Intervenção junto dos jovens na transição para a vida ativa ou já integrados no mercado de trabalho, sem que tenham concluído o nível secundário de ensino e formação profissional, com vista a melhorar os seus níveis de empregabilidade e de integração social e profissional;
- Organização em diversas componentes de formação – socioculturais, científicas, tecnológicas e práticas – que abordam as múltiplas dimensões do conhecimento, integradas no quadro de um currículo profissionalizante adequado ao nível de qualificação e aos diversos perfis de saída profissional;
- Reconhecimento do potencial de formação da aprendizagem em contexto laboral, através de uma maior valorização da assistência e do contributo da formação no trabalho;
- Esta formação dual é entendida como uma sucessão de contextos de formação, ligados entre si, que promove a aprendizagem na perspetiva da aquisição de competências.
Estes cursos, que consistem numa proposta de qualificação profissional, com equivalência ao 12º ano de escolaridade (nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações), são desenvolvidos pelos Centros de Emprego e Formação Profissional do IEFP, pelos Centros Setoriais de Formação Profissional geridos conjuntamente pelo IEFP e pelos parceiros sociais – que constituem estruturas privilegiadas em matéria de informação sobre as necessidades de competências nos respetivos setores de atividade graças à sua proximidade das empresas, com as quais trabalham em conjunto – e ainda por outras entidades formadoras certificadas (prestadores externos de formação).
Elegibilidade
Destina-se a jovens com menos de 25 anos que, tendo completado o 9º ano de escolaridade, não tenham concluído o 12º ano.
Os formandos devem ser cidadãos portugueses ou cidadãos do Espaço Económico Europeu. Para poderem inscrever-se nestes cursos têm de ter residência legal em Portugale estar inscritos no IEFP.
Devido às características destes cursos, que conferem dupla certificação (escolar e profissional), recomenda-se que os participantes possuam um conhecimento intermédio da língua portuguesa.
Condições de vida e de trabalho
Os formandos que frequentam estes cursos podem receber os seguintes apoios sociais:
- Subsídio para material de estudo;
- Bolsa de formação;
- Pagamento das despesas de transporte;
- Subsídio de refeição;
Subsídio de assistência (por filhos ou adultos a cargo).
Onde posso encontrar oportunidades de aprendizagem?
Estes cursos são desenvolvidos:
- Pelos Centros de Emprego e Formação Profissional do IEFP,
- Pelos Centros Setoriais de Formação Profissional geridos conjuntamente pelo IEFP e pelos parceiros sociais, e ainda
- Por entidades formadoras certificadas (prestadores externos de formação).
Estão disponíveis mais informações no Centro de Emprego e Formação Profissional mais próximo ou no iefponline: https://iefponline.iefp.pt/ – selecionar pesquisa de Ofertas de formação, utilizando o filtro Condições > Modalidade de formação > Aprendizagem.
Em alternativa, envie-nos a sua pergunta através de: www.iefp.pt/en/contactos.
Financiamento e apoio
O IEFP é o organismo responsável pelo financiamento dos programas de aprendizagem.
Os formandos que frequentam estes cursos podem receber os seguintes apoios sociais:
- Subsídio para material de estudo;
- Bolsa de formação;
- Pagamento das despesas de transporte;
- Subsídio de refeição;
- Subsídio de assistência (por filhos ou adultos a cargo).
Estão disponíveis mais informações no Centro de Emprego e Formação Profissional mais próximo ou no portal do IEFP em www.iefp.pt, ou envie a sua pergunta através de: www.iefp.pt/en/contactos.
Onde posso publicar oportunidades de aprendizagem?
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